Pra não poisar senão um dedo
É demasiado grande o gato.
Com a cauda na cabeça,
Gira num círculo e a essa
Carícia ele corresponde nesse acto.
Mas o homem, à noite, vê os seus olhos
Cuja única virtude é a palidez.
São demasiado grandes pra esconder
E pesados prò vento perdido do sonho.
Sempre que o gato dança
É pra isolar essa prisão
E quando pensa
É até às fronteiras dos seus olhos.
Paul Eluard
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Ron-rons da Moody