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terça-feira, 25 de maio de 2010

Para alegrar os vossos corações...LINDO!

A deer visits a cat in a yard every morning...
wonderful animals teaching us humans how to live in peace!
 This cat in Harrisburg  has her friend that comes to see her every morning.




 "When the power of love overcomes the love of power, the world will know peace"  
Jimi Hendrix

domingo, 23 de maio de 2010

As doenças que os gatos transmitem às pessoas

As zoonoses são doenças que podem ser transmitidas do animal para o homem e, no que toca aos gatos, existem, infelizmente, algumas doenças que podemos transmitir para os nossos donos. Custa-nos muito saber isto e não queremos alarmar ninguém, mas é importante informar todos os donos de felinos, porque mais vale prevenir do que remediar!

Alergias

Nós felinos produzimos glucoproteína Fel d1 que está presente na nossa saliva e, consequentemente, no nosso pêlo. Ora infelizmente para alguns donos (por norma aqueles com uma desregulação no sistema imunitário), esta substância desencadeia uma série de reacções alérgicas que podem ir de simples espirros, erupções cutâneas e irritação das vias respiratórias, até asma, em casos mais graves. É uma dor enorme no meu pequeno coração ter que lhe dizer isto, mas, se esta situação se verificar em si ou em qualquer outro membro da família, os felinos não são a melhor opção em termos de animal doméstico. A não ser (sim há esperança!) que tenha um gato “Siberiano” ou “Bosque de Sibéria” como também é conhecido – estes privilegiados não produzem a glucoproteína!

Toxoplasmose

A toxoplasmose existe há muito tempo e nós felinos somos um dos seus hospedeiros preferidos. Doença parasitária, a toxoplasmose é provocada por um protozoário – o toxoplasma gondii – que infecta aqueles felinos que comem aves, ratos ou carne contaminada. A transmissão às pessoas é efectuada através das nossas fezes – esperem, não é tão mau como parece! Como somos o expoente máximo da limpeza, dificilmente encontrará vestígios de fezes (e consequentemente o toxoplasma gondii) no nosso pêlo, ou seja, a única forma de contaminarmos o nosso dono é através do contacto que ele tem com a nossa caixa de areia. De facto, uma em duas pessoas é infectada com toxoplasmose, que se manifesta como uma espécie de constipação, durando apenas 2 ou 3 dias. No entanto, a situação pode complicar-se se a minha dona é uma mulher grávida, isto porque a toxoplasmose pode provocar um aborto ou lesões no feto, um cenário que se agrava se for a primeira gravidez. Eu sei, já nem pode ouvir falar em gatos… mas a toxoplasmose pode ser controlada, acredite em mim! Os ovos de toxoplasma só começam a ser infestivos 24 horas depois de nós termos ido ao WC, por isso, se as nossas fezes forem limpas logo após a eliminação, ou pelo menos uma vez por dia, os riscos de contaminação são reduzidos drasticamente. Para uma precaução extra, utilize sempre luvas descartáveis quando limpar o meu areão e opte por desinfectar ou escaldá-lo; se eu tiver liberdade de andar no jardim, evite os locais que já predefini como WC; lave sempre muito bem as mãos depois de me fazer festas ou de brincar comigo; por mais que eu possa gostar, nunca me dê carne crua. Estas precauções também se aplicam às pré-mamãs, por isso, não tem de me despachar apenas por estar grávida! Posso ficar então!?

Dermatomicose ou “Tinha”

A dermatomicose ou “tinha” como é mais conhecida, é uma infecção cutânea provocada por fungos parasitas (e microscópios, é por isso que não lhe posso avisar, não consigo vê-los!), denominados dermatófitos. Uma vez infectados podemos transmitir a “tinha” aos humanos, não apenas através do contacto directo, mas também através do manuseamento de cobertores, mantas ou tapetes onde nos costumamos deitar. Esta doença manifesta-se na pele do nosso dono (desculpa!), principalmente nas zonas do corpo que contactam mais directamente com os felinos, ou seja, as mãos, braços e rosto, com a formação de pequenas manchas vermelhas (já pedi desculpa!?). Apesar de não ser muito grave (é facilmente tratado com um anti-fúngico específico), a “tinha” espalha-se muito rapidamente e é altamente contagiosa, daí que deve ser tratada o mais depressa possível. E eu sou solidário porque vou fazer o tratamento consigo e durante esse tempo todas as pessoas da casa devem evitar o contacto directo comigo (eu vou tentar sobreviver…). Se servir de consolo, fica esta curiosidade: é mais frequente a “tinha” ser transmitidas aos humanos através dos gatos persas, siameses e angorás.

Sarna Sarcóptica

Apesar de afectar mais os cães e de raramente surgir em gatos, alguns dos nossos conterrâneos também chegam a sofrer de sarna sarcóptica – uma dermatose parasitária causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. Altamente contagiosa, esta infecção pode ser transmitida entre animais afectados, através de instrumentos de higiene mal limpos ou em locais onde existem ou já existiram animais infectados. A sarna sarcóptica manifesta-se na nossa pele através de pequenas crostas que levam à perda de pêlo e a um aspecto (e cheiro!) cada vez mais desagradável. E como dá muita comichão, tornamos a situação ainda pior ao coçar e mordiscar as áreas infectadas, criando feridas bastante feias. Para não transmitirmos a doença a ninguém (outras animais e humanos), temos obrigatoriamente de ser isolados (não se preocupe, vamos aguentar!) e o tratamento terá de ser feito sempre com recurso a luvas e roupa descartável.

Esporotricose

Uma das micoses subcutâneas mais vulgares, a esporotricose

tem na sua origem o fungo Sporothrix schenckii. Presente no solo, está também associado a várias plantas e madeira que podem facilmente picar-nos sem sequer darmos conta! O resultado? Nódulos e pápulas inflamadas que podem ficar na superfície da pele e cicatrizar por si só ou que podem evoluir para feridas traumáticas e profundas, atingindo, para além da pele, os gânglios, ossos e órgãos internos. Como a esporotricose é contagiosa, aconselho vivamente aos donos tratarem os seus gatos com luvas até estiveram completamente curados… nós não levamos a mal, afinal é por uma boa causa!

Toxocariose

Causada pelo parasita Toxocara. cati, cujos ovos nós ingerimos sem saber (juro!), as larvas são libertadas e crescem nos nossos intestinos até se tornarem vermes adultos (acho que vou desmaiar…). Aproximadamente 40 dias depois, começo a eliminar milhares de ovos através das minhas fezes e é aí que surge uma possível contaminação dos humanos. Isto acontece através da manipulação da nossa liteira ou do contacto com locais públicos onde possamos ter estado, caso dos passeios, jardins ou zonas com areia, sendo as crianças mais susceptíveis, uma vez que brincam no chão e levam muitos objectos à boca. Nas pessoas contaminadas as larvas não se desenvolvem até à fase adulta, ficam-se pela fase larvar (menos mal não acha!?) que, na linguagem dos nossos donos, quer dizer Síndrome de Larva Migrans Visceral. Depois de libertadas, as larvas entram no sangue e infiltram-se em vários órgãos, originando o aparecimento de granulomas parasitários, reacções alérgicas e sintomas como febre intermitente, diminuição ou aumento de apetite, dores musculares, dor abdominal, tosse, anemia ou lesões oculares. No entanto, esta doença é facilmente tratada. Por outro lado, pense que a toxocariose apenas afecta 10% dos gatos adultos e 25% dos gatinhos com menos de 3 meses de vida.

Ancilostomíase

Apanhamos esta infecção através do parasita A. Tubaeforme que pode entrar para os nossos organismos através da placenta, da pele, da ingestão de matéria orgânica com restos fecais de animais infectados ou através da amamentação, se a nossa mãe estiver igualmente infectada. Esta doença é mais propícia em zonas de praia e terrenos arenosos, onde andamos livremente, enterrando as fezes onde nos apetecer. Nos felinos, a ancilostomíase manifesta-se através do endurecimento da pele, principalmente das áreas do nosso corpo que têm mais contacto com o solo, tosse rouca e húmida, apatia, fadiga, palidez das mucosas, diarreia, perda de peso, vómitos esporádicos ou atraso no crescimento. Como zoonose que é, a ancilostomíase pode ser transmitida aos nossos amigos humanos se estes estiverem em contacto com solo ou areia infectada. Nas pessoas esta doença chama-se “larva migrans cutânea” e, tal como o próprio nome indica, manifesta-se apenas na pele (normalmente pés e mãos) através da formação de pápulas e/ou lesões subcutâneas, que uma vez diagnosticadas são facilmente tratadas.


texto retirado daqui

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Como ir de férias sem o seu gato

Confesso que é a pior altura do ano… quando o meu dono faz as malas e vai de férias. Eu sei que ele merece e que eu não posso ir com ele, por isso, quando as saudades felinas apertam, siga estes cuidados para que os nossos e os vossos dias de descanso corram sem preocupações.
  • Como sabem ou deviam de saber, os felinos não reagem muito bem às viagens (sejam de carro, metro, comboio ou avião), daí ser muito raro sairmos de casa (só quando é para visitar o Dr. Veterinário, mas aí abre-se uma excepção… uma grande excepção). E isto tudo porque não gostamos que as nossas rotinas sejam interrompidas ou alteradas. Se vai de férias e considerou deixar-me num “hotel para animais” (onde isto chegou!) ou na clínica do Dr. Veterinário (muitos já disponibilizam um serviço de “petsitting”) é porque conhece-me bem e sabe que não vai haver problema. Se, por outro lado, não tem a certeza como vou reagir, o melhor é fazer uma experiência prévia de meio-dia ou de uma noite. Se correr bem, óptimo! Pode ir descansado que eu fico bem no meu hotel… desde que seja apenas por alguns dias! Não se esqueça que esta será, de longe, a opção mais cara.
  • Como eu prefiro ficar em casa (sim, mesmo sem si!), se tiver um amigo ou familiar que possa passar diariamente para ver como eu estou (apesar de eu poder tomar conta de mim sozinho!) prefiro essa opção. Aguento perfeitamente uns dias em casa a solo e aceito que alguém venha ver como eu estou apenas porque depois essa pessoa pode telefonar-lhe a dizer que está tudo bem, se não até telefonava eu!
  • Caso não possa ficar sozinho em casa e tenha que passar alguns dias com esse amigo, vizinho ou parente, convém que seja alguém que eu conheça e com quem me sinta à vontade. Mesmo que esteja familiarizado com essa pessoa, não será má ideia fazer a mesma experiência prévia de pernoitar ou passar lá uma tarde (sim, também tenho o direito de inspeccionar o meu “hotel”… já sabe, só me contento com um quatro estrelas ou superior!). Já agora, telefone ao Garfield, pode ser que o John não se importe que eu fique com eles!
  • Se eu ficar na nossa casa ou na casa de um amigo seu, antes de ir há que deixar uma lista das minhas preferências e outras dicas indispensáveis:
    • É importante saber quando vai e volta, assim como os seus contactos telefónicos (para além do telemóvel, será boa ideia deixar o do hotel ou do local onde vai estar hospedado). Deixe também o telefone e a morada do Dr. Veterinário, para o caso de alguma emergência (não vale a pena preocupar-se, não vai acontecer nada!).
    • Mostre ao “petsitter” onde é que se desliga a água, o gás e a electricidade, assim como onde se encontram os produtos de limpeza (caso haja alguma coisa extra para limpar… eu prometo que vou evitar isso!).
    • Combine com a pessoa o horário que mais convier, mas seja específico quanto ao número de vezes que gostaria que o “petsitter” me visitasse diariamente, explicando ainda o que posso e quando devo comer.
    • Se estiver fora mais de uma semana, convém dar dicas sobre como substituir a areia da liteira, senão corre o risco de eu começar a limpar, quer dizer espalhar, esses detritos por toda a casa.
    • Feche as portas dos quartos onde não quer que eu entre e alerte o “petsitter” para isso e para as outras regras da casa. Se permitir que eu vá para o quintal, peça ao seu amigo que mantenha os seus olhos em mim durante o tempo todo, posso tentar a fuga! Já sabe que eu volto, mas o “petsitter” pode não saber!
    • Dê-lhe algumas dicas sobre os meus esconderijos preferidos (senão pode nem me ver durante as suas visitas!) e tenha a certeza que ele sabe o meu nome e/ou nomes carinhosos ou abreviaturas utilizadas para me chamar. Se eu não vier logo, é melhor o “petsitter” ter paciência e não forçar a minha saída. Explique-lhe que quando eu estiver pronto para aparecer, eu apareço! Quanto mais o “petsitter” souber acerca de mim, melhor!
    • Se eu for daqueles que foge para a rua mal se abre a porta de entrada, diga-lhe que entre sempre muito devagar. Peça-lhe ainda para deixar uma luz acesa ou os estores entreabertos, para que eu tenha bastante luz natural – é sempre mais acolhedor e menos solitário.
    • Como vou passar mais tempo sozinho do que o habitual (e sim, pode não parecer, mas vou estar cheio de saudades do meu dono!), peça ao “petsitter” que me faça algumas festinhas, me dirija umas palavras carinhosas e que passe alguns minutos a brincar comigo todos os dias. Mostre-lhe os meus brinquedos, explicando as minhas brincadeiras preferidas. Eu agradeço a companhia!
    • Convém “esconder” todas as plantas que tiver em casa. Sim, mesmo que eu nunca as tenha tocado antes, a verdade é que estar sozinho leva muitas vezes à traquinice (desculpe, é mais forte do que eu!). E quem diz plantas, diz outras coisas e você sabe bem quais são!
  • Se vai estar fora apenas alguns dias (benditos fins de semana prolongados!) e decidir que eu vou ficar home alone, não se esqueça de: lavar a liteira e mudar a areia antes de ir; e de deixar alguns comedouros e bebedouros extra para que não falte nada para saciar o meu apetite e a minha sede! Se, por outro lado, eu for daqueles felinos que come tudo o que lhe põem à frente em escassos minutos, talvez não seja pior ideia investir naqueles alimentadores automáticos que pode programar convenientemente (são muito giros e práticos, perfeitos para os gatos mais gulosos… não que eu seja um deles…).
  • Outra dica para diminuir a saudade inclui deixar uma peça de roupa que tenha vestido há pouco tempo num local de fácil acesso, caso da sua cama ou sofá. O seu cheiro vai ser um conforto extra na sua ausência. Agora atenção, veja o que vai deixar – esta peça pode nunca mais ser a mesma, mas agradeço-lhe do fundo do coração este sacrifício!
  • De resto, não se preocupe comigo, vou ficar bem! Bon voyage! Não se esqueça de me trazer uma recordação!
tirei daqui

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Como cuidar de um gato persa


O gato persa tem as suas origens na antiga Pérsia – hoje Irão – e é, simultaneamente, uma das espécies mais antigas e mais populares do mundo. Os gatos persa destacam-se pelo seu focinho achatado e pelo comprido, resultando numa beleza invulgar que qualquer apaixonado por gatos goste de apreciar… mas também é necessário saber cuidar de um gato persa.

Perfil de um gato persa

Fisicamente, os gatos persa são bonitos e até um pouco invulgares: temos um pelo bastante comprido e grosso (por vezes parece termos duas camadas de pelo… é pelo que nunca mais acaba e do qual nos orgulhamos muito!), pernas curtas e grossas, uma cauda curta e estreita, uma cabeça larga, orelhas afastadas, bochechas cheias, olhos grandes e um focinho achatado. Pode não parecer grande coisa, mas a nossa beleza é inigualável, tanto até que existem gatos persa de diferentes cores e ostentando marcas distintas. Em termos de temperamento, não podíamos ser mais agradáveis: somos independentes, tranquilos e extremamente caseiros, no entanto, somos muito amigos dos nossos donos (estamos sempre a mimá-los com carinhos!) e simpáticos com desconhecidos. A limpeza é o nosso ponto de honra, adoramos miar à hora da refeição e somos muito exigentes relativamente à comida e, talvez por tudo isso, nos tornamos um pouco previsíveis… mas é sempre bom saber com o que contamos, não é? Basicamente, os nossos donos adoram-nos!

Cuidar do pelo de um gato persa

Cuidar do pelo de um gato persa é a principal responsabilidade de quem decide adoptar esta espécie e o primeiro passo para assegurar a nossa beleza é manter-nos dentro de casa (nós não nos importamos, a sério!). Ao ficarmos restringidos ao interior da casa, é mais fácil manter o nosso pelo impecável e brilhante, o que já assim é uma tarefa diária e minuciosa. Deve começar por pentear o nosso pelo por completo com um pente de metal comprido, dando particular atenção às zonas mais problemáticas (com mais tendência para criar nós!) que são as pernas traseiras, o interior das pernas dianteiras, a barriga, o peito, debaixo do queixo e por de trás das orelhas. De seguida, e com uma escova apropriada, deve escovar muito bem o pelo para estimular o seu crescimento e assegurar o seu aspecto brilhante. Repita diariamente! Deve ainda habituar o seu gato persa a banhos regulares – não apreciamos particularmente a água, mas tudo a bem da beleza! Se iniciar os banhos desde que somos pequeninos, habitua-mo-nos mais facilmente e a verdade é que é uma das formas mais eficazes de proteger o nosso pelo precioso. Os resultados? Um gato persa lindo, saudável e com muito menos bolas de pelo irritantes. Prrrrrrrrrrrr….

Cuidar dos olhos, orelhas, dentes e unhas de um gato persa

Como qualquer outro felino que se preze, também nós, os gatos persas, asseguramos a nossa higiene diária, mas às vezes necessitamos da ajuda dos nossos donos, principalmente no que toca a quatro zonas do nosso belo corpo. Uma delas são os olhos: grandes e bonitos, os nossos olhos conferem-nos muita personalidade, mas como são tão extensos, nem sempre conseguimos limpá-los em profundidade e por completo. Precisamos que o nosso dono passe um pequeno pano embebido em soro fisiológico em torno dos olhos para evitar aquele olhar lacrimejante desagradável. Adicionalmente, precisamos de uma limpeza semanal dos ouvidos, que acumulam uma quantidade de cera que até a nós nos assusta: mune-se de um cotonete e limpe com muito cuidado… avisamos que mesmo assim vamos tentar fugir, mas no fundo sabemos que é para nosso bem! As nossas unhas precisam de ser cortadas regularmente e, embora a pedicure não é algo que apreciamos particularmente, compreendemos que as nossas unhas podem ser um problema, para a vossa mobília e para a vossa pele. Por fim, e só porque ainda não sabemos lavar os dentes, contamos convosco para manter os nossos dentes brilhantes e a nossa boca saudável (adquira uma escova e pasta dentífrica adequada a gatos)… é que o mau hálito felino é de fugir! Meowwww….

Alimentação

Para manter o nosso pelo brilhante e sedoso, assegurar a nossa beleza e longevidade (podemos viver entre 15 e 20 anos!), uma alimentação saudável é fundamental para o gato persa. Enquanto um gatinho persa necessita de comer pelo menos 4 vezes por dia, um gato persa adulto come apenas 2 vezes por dia – a ementa deve ser principalmente composta de ração seca e comida enlatada, sem esquecer algumas guloseimas de vez em quando. Para além da comida de gato, manter o bebedouro cheio de água é fundamental para assegurar os nossos níveis de hidratação – evite dar-nos leite, não é a melhor bebida, nem para os gatos persa, nem para as outras espécies de gatos.

Brincadeira

Não é que não gostamos de brincadeira, simplesmente preferimos o repouso absoluto, por isso, não estranhe se o seu gato persa não se movimentar muito. Não somos, nem de perto, nem de longe, do tipo de felino de andar a correr pela casa inteira, a saltar de mobília em mobília. Preferimos estar enroscados no sofá ao lado dos nossos donos ou esticados ao sol para que todos possam admirar a nossa beleza. Dormir é o nosso passatempo preferido, por isso, não se preocupe, deixe-nos estar, estamos bem assim… principalmente se os olhos do nosso dono estiverem a admirar-nos!

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terça-feira, 4 de maio de 2010

Principais erros na adopção de um gatinho


Eu sei, somos irresistíveis, principalmente quando somos pequeninos e fofinhos… Mas, atenção, o facto de sermos super-giros não é razão suficiente para nos adoptar (que pena!), até porque levar um gato para casa requer tempo, um compromisso a longo prazo e alguma disponibilidade financeira. Para não tornar a adopção da sua primeira bola de pêlo num pesadelo, preste atenção!

Adoptar impulsivamente!

Não adquira um gato porque hoje acordou e lembrou-se que seria giro ter um felino lá em casa para lhe fazer companhia. A intenção pode até ser boa, mas quando as tarefas diárias se instalarem não me pode devolver com o fez com aquele casaco que afinal não era tão bonito assim. Há que namorar a ideia e até o gato… não é isso que faz com qualquer aquisição importante? Pesquise o assunto, fale com amigos e familiares para ter uma ideia real sobre aquilo no que se vai meter! Não se esqueça que podemos viver muitos e longos anos. Está realmente preparado para assumir esse compromisso e todas as responsabilidades inerentes? Se me adoptar num impulso, provavelmente fê-lo porque não pesquisou, nem pensou o suficiente, o que implica que vai ter de aprender muito em pouco tempo. E esse é um cenário que pode dar certo, mas que também pode dar para o torto… e depois? Vai mandar-me embora sem mais nem menos? Meow…

Levar o primeiro que derreta o seu coração!

O gatinho mais bonito ou mais pequenino nem sempre será o melhor companheiro para a próxima década! Existem alguns truques para “descobrir” o felino mais sociável: se quando pegar nele ao colo ele tentar fugir de imediato, tente fazer festinhas a outro, de preferência um que não se importe de estar nos seus braços! Pode ainda tentar uma simples brincadeira com uma pequena bola para ver se o gato vai atrás dela pronto para a brincadeira! Acho que não vai querer levar para casa uma bola de pêlo que é apenas isso mesmo e que fica a olhar para “ontem que já passou”! Se não quiser um gatinho com tanta energia, os gatos adultos são sempre uma boa opção, afinal de contas são mais maduros e têm mais experiência com os humanos! No entanto, mesmo com os mais velhos, faça o teste do colo… qual o interesse em ter um felino que não se sinta bem nos seus braços? É a melhor coisa do mundo…

Separação precoce!

Se optar por um gatinho, o melhor é não separar-me da minha mãe antes do tempo, ou seja, até eu estar desmamado. Se o fizer, vai ter maiores dificuldades em educar-me… depois não diga que não avisei!

Não estar preparado para abrir os cordões à bolsa!

Para começar, e estamos a falar desde o minuto em que passo a ser seu, vou precisar de: uma caixa de transporte, um cesto para dormir, a minha liteira (privada de preferência!), o meu próprio comedouro e bebedouro, alimentação de qualidade e adequada à minha idade. (Não sei cozinhar, mas gostava de saber como é que o Garfield desenrascava aquelas lasanhas…). Não se esqueça do pente, do corta unhas e dos brinquedos! As necessidades básicas de qualquer ser vivo também se aplicam no nosso universo!

Tratar-me como um humano!

Sou um gato, um felino, uma bola de pêlo mas tenho necessidades muito específicas! Isto quer dizer que tem de evitar utilizar comigo, ou em qualquer parte do meu corpo, coisas como corta unhas, pentes, champôs, sabonetes, comidas e outros artigos destinados exclusivamente aos humanos. Deixe-me viver como um gato!

Descuidar-se com os cuidados felinos!

As responsabilidades associadas a ter um gato em casa são várias e quase todas relacionadas com a minha higiene e saúde, ou seja, de extrema importância! À alimentação equilibrada junta-se o banho com alguma moderação, olhos e orelhas limpas, unhas cortadas, dentes saudáveis e pêlo brilhante. Ah, a melhor parte: uma liteira asseada e sem odores. Vai dar algum trabalho mas, em compensação, vou ser o maior “gato” ou “gata” do bairro.

Não ter uma casa à prova de gato!

A curiosidade matou o gato e por algum motivo foi. Eis algumas dicas para evitar acidentes e lágrimas desnecessárias: tape as tomadas de electricidade, esconda os fios eléctricos, mantenha bem guardados os medicamentos, sacos plásticos, objectos pequenos (elásticos, agulhas, etc.), produtos de limpeza, pesticidas, herbicidas e raticidas. Assegure que as tampas das sanitas e dos caixotes do lixo estejam sempre fechadas. Tenha cuidado com os pequenos electrodomésticos aos quais conseguimos chegar com um simples pulo: torradeiras, sanduicheiras, ferros e máquinas de café, entre outros.

Deixar-me à solta!

Há que deixar-me viver a minha vida (neste caso as sete!) e desfrutar da beleza (e da preguiça!) que é ser um gato, no entanto, isso não implica deixar-me com livre acesso às varandas e/ou ao exterior da casa. O mundo lá fora nem sempre é agradável para os animais de quatro patas: os carros podem ser assustadores, as pessoas podem não ser tão carinhosas como o meu dono e os outros animais podem meter-se comigo ou contagiar-me com alguma doença. Hoje em dia, todos os cuidados são poucos! Se a minha rédea for demasiada curta, não tarda nada estou mais selvagem do que o Indiana Jones e, sinceramente, fiquei com a impressão que queria um gato, não um leão…

Magoar-me!

Atenção! Nós gatos exigimos ser tratados com o devido respeito e não como um brinquedo ou peluche qualquer. Deve evitar atitudes como pegar em mim pela cabeça, puxar-me pela cauda ou pelas patas dianteiras. Não me acorde quando eu estiver a dormir profundamente porque são durante essas longas sestas que eu desenvolvo e cresço. Se me bater ou gritar comigo quando me portar mal (o que acontece muito, muito de vez em quando!), as coisas podem correr ainda piores. Sei que os humanos conhecem bem a expressão “virar o feitiço contra o feiticeiro” e, em qualquer uma destas situações aqui citadas, o gato pode virar-se contra o dono, o que não seria nada agradável para nenhum de nós. Está tudo explicado não está?

Achar que o Dr. Veterinário é um gasto desnecessário!

Todos sabem que nós felinos somos fortes e saudáveis, mas isso não quer dizer que não precisamos de ir visitar o Dr. Veterinário de vez em quando! Ele conhece-nos por dentro e por fora e deve acompanhar-nos desde as primeiras vacinas (uma vacina mensalmente entre os dois e os seis meses de idade); passando depois para a vacina anual contra várias doenças; e ainda a vacina contra a leucemia felina que devemos levar de três em três anos. Não se esqueça de pedir a análise de controle de parasitas regularmente. Ah, e se não quiser mais gatinhos à sua porta todos os anos, considere a castração, que deve ser feita até aos seis meses de idade. O meu dono marca consultas de rotina e faz exames médicos anuais e a verdade é que eu também preciso. Os cuidados de saúde são indispensáveis para que eu possa viver uma longa e boa vida, por isso, se não estiver disposto ou não puder gastar algum dinheiro numa clínica veterinária, o melhor é não adoptar um gato (pelo menos para já!).

Não ter tempo para mim!

Somos bichos solitários, mas no fundo não queremos viver assim! Contamos com o seu tempo e paciência diárias (se calhar mais do que uma vez por dia!) para nos dar algumas carícias e, claro, muitas sessões de brincadeira. Eu sei que vão haver dias em que chega a casa muito cansado, triste ou até zangado, mas garanto-lhe que comigo no seu colo durante cinco minutos, todo esse stress vai desaparecer! Por favor, não se esqueça de mim!


tirei daqui

sábado, 1 de maio de 2010

Escolha o melhor cesto para o seu gato









Dormir!? Alguém falou em dormir? É para já! Sim, é verdade, somos os reis da sorna! E depois? Todos temos passatempos e a dos gatos é dormir – entre 16 a 18 horas por dia para ser mais preciso! É muito provável que tenhamos quebrado já mil e um recordes mundiais…e contamos consigo para nos ajudar a manter o nível! Como? Apresentamos abaixo algumas dicas para escolher o melhor cesto para garantir o nosso sono de beleza!

Se por um lado conseguimos dormir em qualquer sítio, também compreendemos que não goste de nos ver a tirar uma soneca em cima do seu edredão de penas ou no sofá novo! Por isso mesmo é importante escolher um bom cesto e, das mais simples às mais extravagantes, existem camas para todo o tipo de felino!
À nossa medida

Nunca pensei dizer isto, mas no que toca às nossas camas, o tamanho importa! Não se esqueça que não vamos ser pequenas bolas de pêlo para sempre…desculpe ser eu a ter que o informar, mas sei do que falo! Vamos crescer e tornar-nos gatos elegantes e majestosos, ou seja, vamos continuar a precisar de espaço (apesar de nos conseguirmos enroscar e encaixar em qualquer sítio)! E aqui pode fazer duas coisas: ou compra, logo à primeira, uma cama grande que me vai “servir” até à idade adulta; ou então, quando as minhas patas já tiverem de fora, vai ter de adquirir uma nova – se você não se importar, eu também não me importo… vai ser como ter um vestido novo… ou algo do género…
Uma escolha difícil

A par com os tradicionais cestos redondos ou ovais, existem ainda em forma de sofá, cama, túnel, tenda, nicho, saco cama…ai, estou a ficar cansado só de pensar em tanto cesto! Mas ainda tenho de lhe dizer mais uma coisa: com tanta variedade, também os preços são muito abrangentes e vão dos poucos euros (ex: Cama “Elegance”), passando por algumas dezenas (ex: Abrigo em verga com cama no topo) e até centenas de euros (ex: “Royal Pet Bed”), ou seja, há um para a sua carteira certamente!
Os modelos mais populares:

* Abrigo em verga com cama no topo
* Cesto em verga em forma de concha
* Cesto em plástico/PVC com almofada
* Cesto em nylon/tecido
* Cesto em peluche
* Cesto em pele de carneiro
* Cama tipo pouf
* Cesto com aplicação de hammock, ou seja, pode ser aplicado a janelas (para vermos o que se passa lá fora!), radiadores (para estarmos mais quentinhos!) ou nas paredes (porque adoramos alturas!).

Os requisitos

* Qualidade/conforto – Não só do cesto em si, como dos seus materiais e tecidos. Sim, uma cama não é uma cama sem uma almofada fofinha e quentinha…só para mim!

* Design/estilo – Tem de combinar comigo e com a nossa casa, claro! Acho que podia ser uma cama de água para condizer com a torneira da cozinha! Que diz?

* Cores e feitios – Lisos ou com padrões, o ideal será a escolha de uma cor mais clara se o seu felino largar muito pêlo e se não quer que esse esteja à vista de todos; ou então um tom mais escuro para aqueles felinos que largam pouco pêlo ou se é daqueles donos que já nem vê pêlo, ou seja, não o incomoda minimamente! Se for desses, é dos meus! Se não, também estou solidário convosco porque reconheço e aprecio o esforço que fazem em manter-nos a nós e às nossas coisas a brilhar! Por isso mesmo, preste especial atenção ao próximo ponto!

* Limpeza rápida – De preferência o cesto deve ser de fácil limpeza, deve ser lavável, secar bem e rapidamente! O ideal é comprar uma almofada ou coberta suplente, porque assim há sempre pelo menos uma limpa e não tem de ir a correr lavar a suja! Escolha uma cama prática, assim, em vez de perder muito tempo a limpá-la, pode dedicar esses minutos a fazer-me festinhas. Prrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr….

* Durabilidade – Eu sei que os tempos são de crise e que se calhar não pode gastar muito dinheiro num cesto para mim (bem, se tiver de escolher entre uma dúzia de latas de Whiskas e uma cama, sabe perfeitamente o que escolhia!), mas certifique-se que não vou dar cabo da cama durante uma noitada de insónias e de garras afiadas!

* Seguro – Uma tenda colorida e divertida pode parecer uma cama muito original, mas e se ao espreguiçar-me ela desaba e você está no trabalho e eu estou aflito e quem me vai ajudar?!!! O drama, o horror… poupe-me, por favor! No que toca à cama, vamos jogar pelo seguro ok?!

* De fácil transporte – Mais importante do que qualquer cesto é o local onde o vamos colocar! Se calhar vamos ter de fazer algumas experiências até acertar no canto ideal – muito sol no Inverno, fresquinho no Verão – por isso, convém que ele seja de fácil transporte, para não o cansar… se não, quem é que me vai dar colo?

O que evitar?

* Evite escolher camas que sejam demasiado grandes ou extremamente minúsculas para o seu gato – pense na sua própria cama – o conforto é ou não é tudo?

* É igualmente importante que a entrada/saída não seja um obstáculo – a ideia é descansar e não cansarmo-nos! Para além disso, detestamos sentir-nos encurralados!

* Os modelos que não sejam de fácil limpeza são desaconselhados, até porque – e segundo dizem os especialistas – são um íman para a bicharada, as humidades e os fungos! Yuck!

* Certifique-se que o tecido da cama seja de qualidade, ou seja, que às primeiras gotas de água ou outros líquidos que podem ir lá parar “acidentalmente” (juro que se acontecer é sem querer!) as cores não desbotem!

* Veja o cesto à lupa, para ver se não existem partes de tecido, fios ou outros acessórios que, embora dêem um toque engraçado à cama, podem ser muito perigosos para os felinos que não resistem a pôr tudo e mais alguma coisa na boca!